Raúl Kerbs, Ph.D. pela Universidad de Córdoba, nos lembra que o modernismo dominou o pensamento ocidental durante os últimos séculos, privando a moralidade de sua transcendente estrutura de referência religiosa. “Fora com Deus” era seu grito de guerra. Mesmo quando procurava formular um mundo sem qualquer referência a restrições, constrangimentos, tradições e, acima de tudo, religião, o modernismo tentou manter valores como trabalho, economia, e a postergação da satisfação imediata em troca do benefício em longo prazo. O que ele tentou reter pode ter sua origem devida a um referencial exterior ao indivíduo, mas esse não se constituiu um problema imediato para o modernismo. A expressão subjetiva era seu alvo. Mas quando ele atingiu seu ponto crítico, quando a ênfase no subjetivismo destruiu a necessidade de objetivismo, o modernismo produziu quase que um estado de ilegalidade na história humana. Conseqüentemente, surgiu uma nova moralidade. Essa era hedonista, jocosa, e visava o momento presente, negando a necessidade de olhar para o passado ou contemplar o futuro. O agora tornou-se seu novo mantra. Como resultado, levantou-se uma resistência contra todo esforço de impor limites à liberdade e à realização individual.
A nova moralidade está no cerne da ética pós-moderna. Leia esta artigo esclarecedor.
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